Há quem leve “gente morta” para passear no parque, restaurantes e passeios de lancha, sim, há quem leve…
Há quem leve “gente morta” para passear no parque, para restaurantes e passeios de lancha, sim, há quem leve…
A vida é feita de escolhas e consequências, e sempre são responsabilidade sua, apen
as, sua. Escolheu, viveu, foi feliz mas não está lhe correspondendo mais, então, faça novas escolhas, novas e novas, até e enquanto lhe sirvam. A vida passa em um piscar de olhos, quando percebe já passou. E você vai ficar infeliz, não feliz ou pouco feliz por escolhas o passado e que não lhe representam mais? Por que?
as, sua. Escolheu, viveu, foi feliz mas não está lhe correspondendo mais, então, faça novas escolhas, novas e novas, até e enquanto lhe sirvam. A vida passa em um piscar de olhos, quando percebe já passou. E você vai ficar infeliz, não feliz ou pouco feliz por escolhas o passado e que não lhe representam mais? Por que?
Você quer ser feliz e viver por e para você, ou para cumprir papéis, estampar protocolos e chancelar acordos sociais que não lhe chamaram para opinar quando de suas “criações”?
Eu fico pensando: quão triste é passar uma vida inteira fazendo o que não quer, não gosta, não traz prazer, alegria, felicidade? Por que? Para que? Para cumprir escolhas, acordos que não servem, não representam mais nada hoje.
Suas escolhas não são eternas, não podem fazer delas suas algemas físicas, mentais, financeiras, sociais. Não se coloque em cárcere privado, não se coloque em prisão domiciliar por opção, por escolha, por escolhas do passado, que fizeram sentido mas que hoje, não fazem mais. Quando foi dito “até que a morte os separe”, mas de qual "morte" estavam falando? Física ou a morte do amor, do desejo, da alegria, da felicidade?
Ninguém viveria com um parceiro embalsamado e o colocaria para deitar ao seu lado na cama, o colocaria sentado ao seu lado na mesa de jantar, no sofá para assistir a um filme, nem levaria esse "corpo inerte", com "ausência de vida" a um restaurante e o colocaria sentadinho ali à sua frente, enquanto você degusta um delicioso prato. Mas na falta de companhia VIVA, você interage com o mundo virtual, se conecta com o celular, pois ali há “vida”, gente que fala, que interage, que traz, cria, compartilha ideias, que compartilha a VIDA, que tem emoção, sentimento, alegria, fé, esperança, desejos, questionamentos, anseios, paixões, dores, desconfortos, mas tem VIDA.
Sim, não, eu não estou doida, mas você está achando que estou, né? Então, faça o teste, hoje, amanhã, enfim, quando você for almoçar, jantar, tomar um café, um lanche, comer um doce no meio da tarde, apenas observe, os casais ou as famílias que ali estiverem. Vejam quantos interagem com seus celulares e quantos corpos “embalsamados”, estão ali fazendo “companhia”, para fazer de conta que não estão sozinhos, para fazer o social, para cumprir a escolha, o combinado, o papel assinado que foi feito lá atrás, para manter a SOLIDÃO a dois.
Parem de “velar corpos vivos”, parem de levar “corpos sem vida” para jantar, viajar, ir ao cinema, teatro, parques, shoppings, passear de carro pelas cidades. “Corpos mortos” não se alegram quando estão sentadas na poltrona na janela do avião a caminho de um destino paradisíaco, não se alegram com uma torta de chocolate coberta de chantilly, não acham graça, não riem de si mesmos quando mordem a torta e lambuzam a ponta do nariz de chantilly, não abrem as cortinas da sala e nem da vida para deixar o sol entrar.
“Corpos mortos”, não fazem seu lábios, olhos, alma e coração sorrir com uma mensagem boba e simples como um “oiiiiiii, tô com saudade", no meio da tarde, quando você está no meio de uma reunião entediante, e lhe rouba um sorriso e dá um quentinho no coração.
De tanto ter apenas “corpos mortos” como companhia, você aprende a fazer rapport, espelhamento, movimentos espelhados, e um dia, um dia, quando você menos espera, você se dá conta de que você também se tornou apenas um “corpo morto”, sem vida, que sai para jantar e passar as mais lindas férias pela Europa, janta nos restaurantes mais sofisticados, dirige os carros mais lindos, potentes, seguros e velozes, mas para que potência e velocidade quando você mesmo, já não está indo para lugar algum?
Ahhh não, nem ouse, não se atreva nem por um segundo dizer que a “culpa” é do outro que lhe tirou a alegria de viver. “Pópará”, poooodeeee parar! O outro não tem CULPA nenhuma de que ele “morreu”, mas você tem toda RESPONSABILIDADE do mundo de não ter estado presente e olhado para si e ter visto que ali havia um corpo sem vida, e você não viu, e se viu não fez NADA! Logo, essa conta é sua que ESCOLHEU viver com AUSÊNCIA DE VIDA, acreditando em “chás ressucitadores”.
Gislene Teixeira
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