POSSO SER A MULHER QUE EU QUISER SER - "MARIAS OU MADALENAS", "PUTA OU SANTA".

POSSO SER A MULHER QUE EU QUISER SER - "MARIAS OU MADALENAS", "PUTA OU SANTA".
Apenas para começar, SIM, posso ser a mulher que eu quiser ser e essa escolha é MINHA. Posso escolher ser um mulherão, uma mulherzinha ou ainda, ser apenas feminina e em alguns dias, se eu quiser, posso ainda ser uma "femme fatale". Posso ser uma mulher cordata e moldável ou quem sabe, um pouco ou muito flexível e assim vou caber exatamente em um mundo que me interessa ser aceita e sem ser questionada, assim atenderei e serei "fiel" às expectativas alheias, sejam elas as convenções sociais, familiares, profissionais, religiosas e outras. Posso ser exatamente assim e ser feliz e muito bem resolvida com as minhas escolhas. Mas também posso ser às avessas de tudo isso, posso não querer me encaixar nesses comportamentos pré-estabelecidos, determinados e repletos de normas e regras e isso não me fará melhor ou pior que ninguém, apenas não sermos iguais. E que bom que é assim!
Posso ainda escolher não ser nem uma coisa e nem a outra, nem tanto ao céu e nem tanto ao inferno, posso estabelecer um meio termo. Posso ser um pouco de cada uma, e isso é bastante interessante e inteligente. Afinal, ninguém é apenas uma ou outra. Somos um misto de TUDO isso. Você sabe que tipo de mulher você é? Oras, é muito importante saber, EU sei. Qual é o meu tipo? Eu sou o tipo que eu quiser ser. Nenhuma mulher é apenas uma ou outra, somos múltiplas, somos várias, somos muitas mulheres em uma só. Depende do dia, da lua, do período do mês, da TPM, depende se estamos sangrando ou se estamos "secas". Transitamos entre "Marias e Madalenas", entre "putas e santas". Somos quem queremos ser e escolhermos como queremos transitar nesse caminho chamado VIDA! É preciso ter consciência desse caminhar, com responsabilidade mas escolha (ou não) viver, ser livre e acima de tudo feliz. Jamais escolha uma vida para agradar a alguém que não seja primeiro você mesma, e sim, você pode ser livre, leve e solto mesmo acompanhado ou mesmo sozinho ser prisioneiro de si mesmo. Você consegue "reconhecer" e visitar TODAS as mulheres que há em você? Somos múltiplas, duais, extremistas e convivemos em polos, digo, polaridades. Vamos do 8 ao 80, da poderosa à frágil, da protetora à que quer ser protegida, um dia queremos ser caça e no outro caçadora, um dia queremos seduzir e no outro sermos seduzidas. Tolice é acreditar que mulher é "modelo limitado", que segue sempre o mesmo padrão. Não, "limitado" é esse pensamento minimalista de que só pode ser isso OU aquilo, posso tudo, quero ser isso E aquilo. Escolho por um dia, por uma noite, por uma temporada ou quem sabe por uma vida inteira, para sempre... ops, para SEMPRE, é muito tempo.... melhor, dizer: Para SEMPRE, até que me faça FELIZ. Tolice é acreditar que mulher é sempre a mesma, quando nem nossos sapatos comprovam isso, abra o armário e veja quantas mulheres são reconhecidas ali. Usamos tênis, rasteirinha, sapatilha, botas, scarpins com bico fino, redondo, salto quadrado, fino, salto agulha, mules com plumas e cada um nos representa em um caminhar em que somos cada dia uma protagonista diferente nesse palco chamado: VIDA

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