Oferece sexo e quer receber amor? Se achar que não está justa essa troca, troque!


Oferece sexo e quer receber amor? Se achar que não está justa essa troca, troque!
Pára de achar que sexo segura alguém. Pode atrair, pode ser bom, pode voltar para fazer mais do mesmo, mas isso não quer dizer que a pessoa gosta, ama você e que de verdade tem vontade de ficar ou estar com você. Se você se colocar nessa situação, até a boneca inflável será sua rival e concorrente.
Conquiste um homem por quem você é, pela sua vida, seu caráter, sua personalidade, seu bom humor, sua inteligência, sua parceria, sua cumplicidade, seu amor, carinho, afeto, cuidado, segurança, aconchego, maturidade e não pela sua "cama" apenas, pode ser também, mas jamais, apenas por ela.
Se você atrair apenas por conta da cama, ele volta sim, claro, que volta, mas depois levanta e vai embora... Sabe aqueles que somem até do whatsapp por um mês e do jeito que desapareceu, um dia reaparece? Então, o que você acha que acontece?
Nunca é o outro que nos coloca na situação, somos nós quem nos colocamos. Portanto, não critique o outro mas sim, antes veja quais são as condições, o cenário e por que você aceita estar nele. Você pode até ter consciência do porque está, então analise se quer ou se é vantajoso continuar.
Não julgue e critique o outro, mas assuma sua parcela de responsabilidade por este "relacionamento" estar na trilha que está. O que você ganha e o que você perde? Por que ficar ou por que ir? Por que aceitar ou não?
Nunca é uma via de mão única, veja o que você está dando e o que está recebendo. Se achar que não está justa essa troca, troque! Não dá para oferecer sexo e esperar receber amor.
A sua felicidade tem que estar na palma da sua mão, jamais entregue na mão do outro. Felicidade terceirizada, é felicidade controlada, limitada, cerceada, é ser refém de si mesma, é contratar o próprio sequestrador, e nem estamos falando de síndrome de Estocolmo.
Se não está bom, troque e troque quantas vezes forem necessárias, até que encontre alguém onde há troca seja justa, haja cumplicidade e intimidade e que essa intimidade seja muito além de compartilhar as roupas espalhadas pelo chão ao redor da cama.
Gislene Teixeira - sexóloga, especialista em relacionamento e mediadora de conflito.

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