Seja moeda, não importa, se cara ou COROA, seu valor continuará o mesmo.

Seja moeda, não importa, se cara ou COROA, seu valor continuará o mesmo.

"Não seja como uma fotografia que mostra apenas sua beleza, seja como uma moeda que de um lado mostra sua "cara", e do outro mostra seu valor"

Beleza conta, claro que conta mas beleza é relativo, é subjetivo, beleza com o tempo muda ou até acaba e muitas vezes beleza, essa tal beleza, essa tal vaidade, escorre pelo ralo como "tinta" preta, bege, marrom, preta, vermelha, verde, rosa... depende das cores da maquiagem que você usou...

Ou você pode colocar sua beleza para "dormir na caixinha" na mesinha ao lado da cama ou sobre a pia do banheiro, são tantos os aparatos e apetrechos"postiços"...

Beleza é sim um capital, mas sozinho não se basta, sozinho não se banca, sozinho se perde no vácuo, no vazio, no raso e ao mesmo tempo na profundeza do nada.

Eu sempre falo em palestras, beleza abre portas, mas não as mantém abertas, o que mantém abertas é conteúdo, é significado, é relevância, é autoridade, é posicionamento, é valor...

A embalagem pode ser incrivelmente sensacional, mas embalagem vazia, por mais extraordinária que seja e que se queira guardar e até guardamos por um tempo, como uma linda e sofisticada caixa confeccionada de material robusto e nobre que confere elegância e sofisticação, uma hora precisamos de "espaço" e a primeira coisa que é "descartada", é aquilo que só confere boniteza, mas não confere conteúdo e valor.

Seja uma embalagem mas seja muito mais conteúdo, para que no dia que a embalagem já não conferir tanta beleza e apresentação, e que já não ostente mais, mesmo assim, ela sempre terá seu valor, pois o que importa é o conteúdo que ela guarda e não os danos e avarias causadas pelo tempo.

Seja moeda, não importa, se cara ou COROA, seu valor continuará o mesmo.

O que é bonito a gente guarda por um tempo, o que tem valor, a gente guarda para sempre.

Gislene Teixeira - sexóloga, especialista em relacionamento, mediadora de conflitos.